Extrativismo Vegetal

 

O abate do pinheiro paranaense, (Araucaria angustifolia), por sua fácil industrialização primária e original abundância, constituiu por muitos anos, a principal atividade do extrativismo vegetal no Paraná. Era a primeira atividade econômica do desbravamento que era seguida da derrubada da mata e impulsão da fronteira agrícola adiante.

 

Com a posterior escassez, a araucária passou a ser considerada uma espécie ameaçada de extinção protegida pela lei ambiental, sendo proibido o seu abate. Em 1984 o Instituto de Terras e Cartografia e Geociências do Paraná calculou que as reservas dessa madeira nobre estavam reduzidas a cerca de 11,9% em relação ao que havia 50 anos antes.

 

Paralelamente e mais fortemente após 1860, por provável efeito da Guerra do Paraguai, a demanda do mercado nacional, da Argentina, Uruguai e Chile pela erva-mate, passou a ser suprida pela extração deste produto nas terras parenaenses.

 

Como o transporte terrestre deste produto é contra-producente (por ser leve e muito volumoso), a extração da erva mate acabou impulsionando o transporte fluvial pelos vapores ao longo do Rio Iguaçu, num ciclo que desenvolveu economicamente os núcleos populacionais existentes (e propiciou a fundação de outros) ao ao longo do Rio Iguaçú e de seus principais afluentes